Alguém que me lê e eu não vejo.

2007/03/25

"We cannot walk alone"


Encontrei esta imagem e decidi que tinha de pôr aqui. No caminho, lembrei-me de Martin Luther King, e da sua frase no meio de um sonho que ele teve.

2007/03/24

Toda as mulheres podem ser a mulher do poema de Ruy Belo. Todas foram a mulher do poema do Riuy Belo alguma vez. Ainda que apenas aos seus próprios olhos. Outras são ela, e não o vêem. Ficam aqui as palavras...

"Contigo aprendi coisas tão simples como
a forma de convívio com o meu cabelo ralo
e a diversa cor que há nos olhos das pessoas
Só tu me acompanhaste súbitos momentos
quando tudo ruía ao meu redor
e me sentia só e no cabo do mundo
Contigo fui cruel no dia a dia
mais que mulher tu és já a minha única viúva
Não posso dar-te mais do te dou
este molhado olhar de homem que morre
e se comove ao ver-te assim presente tão subitamente"

2007/03/23

And again...




Mais uma vez as palavras distorcidas, mais do que as escondidas, tropeçam escadas abaixo. As palavras pouco importam. O verde erguido perante azul, o cume, é mais. Será sempre mais, porque assim afirma perante as ervas. Assim as ervas acreditam que são árvores e a montanha acredita que é sol. E eu, lua nova, sob céu nublado, à espera de me rever no brilho de um olhar perdido naquele passeio junto ao rio. Somente esperando. Somente esperando.