Alguém que me lê e eu não vejo.

2015/01/24

Existe um vazio que se estende do pavimento para a minha cintura.
Persiste em cada folha a incerteza do seu destino.
Cogumelo selvagem, erva daninha, uva esmagada no meu copo.
Existimo-nos em sorrisos mútuos que hesitam na minha mente e se prolongam nos teus bracos.
Sorrisos de terra molhada e que se esqueceram nas minhas curvas
Tudo se mistura, os teus olhos os meus sonhos e o nosso adeus.