Alguém que me lê e eu não vejo.

2007/12/21

Even though I'll never need her,
even though she's only giving me pain,
I'll be on my knees to feed her,
spend a day to make her smile again
Even though I'll never need her,
even though she's only giving me pain
As the world is soft around her,
leaving me with nothing to disdain.

Even though I'm not her minder,
even though she doesn't want me around,
I am on my feet to find her,
to make sure that she is safe and sound.
Even though I'm not her minder,
even though she doesn't want me around,
I am on my feet to find her,
to make sure that she is safe from harm.

The sun sets on the war,
the day breaks and everything is new...


2007/12/20




Coração. Senescente. Meu.

2007/12/17

Despedida

Já te tinham dito isso: que viver não era simples, que muitas vezes ir-te-ias sentir sozinha. Mas nunca ninguém te tinha explicado o que era amar. Nunca ninguém te tinha dito que amar era morrer por estar só num beijo. Ninguém te tinha explicado que amar era a caminho de alguma coisa e que nos caminhos alguém se pode perder. Ninguém te explicou que amar era deixar alguém que não quer ser encontrado, completamente perdido. Ninguém te explicou que o amor nunca se multiplica por dois, mas que só se vive aos pares. Se ninguém te explicou, que não consegues fazer ninguém amar-te, como podias adivinhar que ele só gostava de ti? Como podias adivinhá-lo se além de gostares dele te tinhas envolvido nos farrapos azuis do amor?

E não sabias pois, não? Que no teu coração, o sorriso de alguém valeria todas as tuas lágrimas e a despedida de quem não quer partir. Nunca pensaste que para amares terias de dizer adeus e refugiar-te na beleza da tua memória.

2007/12/12

Feliz Natal

Desligas o som quando é demasiado doloroso ouvir. E tu? Tu não desligas o som, continuas sempre a ouvir as minhas lágrimas, mas nada consegues fazer com elas. O que poderias fazer senão ouvi-las? Não censuro nenhum de vocês. Ninguém está mais cansada dessas notas musicais agudas e crónicas em simultâneo.

Gostava de poder censurar a sorte, mas não a censuro. Quando ia desistir tive sempre segundas oportunidades, tive paciência e apoio mesmo ao meu lado. Sete anos depois, nada acrescentei ao mundo, nem nada poderei vir a fazer com o que aprendi. Não consigo aprender coisas novas porque não consigo vencer a preguiça e a desmotivação. Por isso, embora me apeteça esmigalhar a sorte, não é a ela que devo estas lágrimas e desespero de hoje. Não é à falta de sorte que devo este suspiro só. Não o devo a ninguém senão a mim, não devo esmigalhar ninguém senão a mim. Ao mesmo tempo queria reconstruir-me. Por vocês que ouvem ou não ouvem até ao fim as minhas lágrimas.

Achei que devia começar por fingir que estava intacta outra vez e não deu resultado. Agora ando à procura da primeira peça, deduzo que a primeira pode ser uma qualquer.

A este propósito, podem oferecer-me uma boa marretada na cabeça no Natal. e o meu desejo é reconstruir o pé direito a tempo de entrar com ele em 2008... pode ser que ainda vá a tempo. Obrigada!

2007/12/10

This is it

2007/12/09

Como houve palavras que quis fazer desaparecer deste blog, e como houve quem as tivesse lido sem poder reler, aqui vai: o meu pedido de desculpas. Deixo também a música que acompanhava as referidas palavras.


2007/12/02


O Afonso voltou à blogosfera! E obrigada por algo que "is allready saving my as", só espero ir a tempo!

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