Há um sentimento inquieto que me cai ao chão todos os dias.
Um sentimento que tento limpar e aconchegar dentro de mim. Chegou
desprovido de palavras e como se o meu corpo já não fosse eu. E como se
o meu espírito estivesse irracionalmente longe e impartilhável. Para onde me
enviei? Porque não mostro senão a minha invisibilidade mutada? Não penso senão
no abandono de mim. Estou sozinha nos olhos cansados.