Alguém que me lê e eu não vejo.

2013/07/17



Não me sais da pele e também és fumo e areia.
Vento, abstraído, sublimas-te arredando-me.  
Vento, soberano na tua invisibilidade,
Jamais poderás compreender,
que por me teres prostrado
renasci, ainda antes de me erguer.