Dos dias de ontem
Ainda me lembro dos tijolos salteados da praça.
As notas não cabem aqui, agarravam as vibrações das partículas,
Como às mãos do parapeito que dá para o mar.
Era assim que as pessoas se encontravam umas às outras:
na praça...
...várias camadas de excipientes sobrepostas.
O travo insípido da madrugada sabia a silêncio e a algumas luzes acesas.
As teclas esbatidas da impressão dos dedos,
o som arremessado por de entre os dentes que rangem.
Calculados os segundos, enchiam os cafés de estômago, e o fumo de pulmões,
o mimetismo dos dias, o ritmo.
Não chorei para que fizesse sentido, não foi por isso.
A sucessão destes momentos na praça,
no meu inspirar marginal,
padronizava a ausência de busca pelo principio activo da existência.
E eu sentia falta disso.
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