Alguém que me lê e eu não vejo.

2007/02/28

Singular. Cabelos sob a lua. Espalhada na especiosidade da cidade. Transbordante de si, evaporava-se nos seus próprios beijos. Por vezes, esgotava-se pelas ruas fora. Assobiava-se e prostrava-se, simultaneamente perante o tempo. Mais perante o tempo do que perante o espaço, o espaço não lhe servia nos pulsos. Quem a via queria ser tempo, refugiar-se na sua invisibilidade refulgente. Aconchegar-se na sua magnitude, para reter um pouco do seu olhar.

Especial, o desejo no recanto de cada ser. Ser especial. Querer ser tempo e ser espaço.

1 comentário:

menina tóxica disse...

'querer ser tempo e querer ser espaço'... :)

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