Alguém que me lê e eu não vejo.

2007/05/06

Reencontro

Umas depois das outras, as letras, as palavras vão-se compondo. Tento encontrar alguma ordem, o melhor local, mas quando elas saem directamente da corrente sanguínea para as teclas, acaba por desvanecer e criar um algo praticamente aleatório, reduzido em criatividade. Falta-me o tempo que ingeri entre suspiros ou lágrimas vãs, pulso os segundos azulados, ausentes, até aqui chegar descoordenada. Acerco-me deste momento, em que volto timidamente ao compasso, enlaço-o. Entorpecida, reencontro-me com o meu canto.

1 comentário:

Azul Neblina disse...

bem-vinda de volta *

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