Desmesurável
o vermelho ao meu redor, tomara eu reconhecer-lhe flores, mas adivinho-lhes somente o perfume e um momentâneo bem-estar.
Vagueio numa
total ausência de comtemplação,
em que o mar
não é mar, mas um ruído confortável
em que mar é
fúria arrastada para fora de mim.
Deambulante,
na ausência de fúria,
Vergo-me
para ouvir as ondas a murmurar injustiça.
Com a cara
encostada à areia molhada, misturo-me com o silêncio.
Uma lágrima anuncia-se
através de manchas que provavelmente são o Mundo a manisfestar-se através do
meu alheamento.
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