O Outono desmanchou-se num Novembro frio e inquieto.
Pergunto-me se esse Novembro sabia que a perfeicao residia nos teus olhos?
Pergunto-me se os teus olhos conseguiriam mesmo ver
que alem de todas as incertezas do mundo,
habitava em mim a certeza de que os meus bracos emergiam, invisíveis, da cidade taciturna para te abraçar?
Pergunto-me se conseguiriam ver que o aqui e o agora eram intermináveis dentro de mim? E que o os momentos se juntavam ao rio inefável e infinito que corria para longe e se estendia para alem da nossa imaginação?
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