Alguém que me lê e eu não vejo.

2015/03/01

Tenho sempre no meu caderno,
Anotações breves de beijos que demos,
e de abraços que eram inícios de fins.
Universos estendidos por cima de um ventre.
Entretanto cheira a Inverno sem sol
e as árvores cessaram.
Mistura-se  a pele com o desfecho,
de uma noite no limiar das arestas infinitas
dos teus braços.

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