Para quê preocupar-me com este vento frio, que tece na minha pele arestas rugosas e despidas? Para quê preocupar-me quando dele me posso abrigar nas paredes pintadas de aconchego?
Pois que o vento continue sem me tocar na pele, nem nos cabelos... que continue e não me faça lembrar dos tempos em que lhe dava a minha existência em dias vazios.
Nada existe sem que para dar receba também, nem o vento. Eu dava-lhe os segredos e ele dava-me vida. Mas isso era "no tempo dos segredos". Agora ele gela-me e eu recuso-o.
2 comentários:
Continua assim, livre,
não sobrevivas... Vive completalmente,
procura aconchego se te souber bem, mas não dependas dele para seres feliz.
Beijinhos*
bla bla bla
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