Alguém que me lê e eu não vejo.

2005/07/20

Sentei-me aqui, como de costume,
o costume brando de te olhar o olhar estudado,
onde gentilmente me sorriste, com esse sorriso pontiagudo...
que fere de tão intenso e que nasce e morre no teu rosto,
encostado ao vidro, despido de enredos e intrigas.

E o que posso eu esperar da vida,
deste caminho todo que percorro abstractamente?
O que posso esperar dela?
Se tudo o que ela me ensinou foi a apaixonar-me pela simplicidade destes momentos?

1 comentário:

Afonso disse...

são as coisas simples desta vida, que nos dão a "sede" de viver... a ânsia de querer mais e mais.. :) e és tu kem encontro espelhado neste "pensamento"..
Bjs

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