Alguém que me lê e eu não vejo.

2004/04/04

hOjE


Cheguei e sentei-me,
num cantinho escondido.
Não é de alguém que
me escondo.
É de mim, do
modo como me sinto.
Inebriada, cruzos os dedos
e tenho fé de não me
voltar a encontrar.
Nem a mim, nem a
este coração solto
que vagueia em mim.
Porque é ele, que na noite,
vem ter comigo e
diz baixinho tudo
aquilo que nunca
quis escutar...
que repete sem cessar
a ilusão, o sonho
tudo aquilo em já tropecei.

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