Erguemo-nos. Encontramos o mundo. Embrenhamo-nos no dia estudado, já sabido. Caminhamos nas ruas indiferentes. Subimos as escadas indiferentes. Ouvimos as pessoas lá em cima, indiferentes. Questionamos, vivemos, vivemos, por dentro. Acreditamos, queremos acreditar, queremos acreditar que um dia acreditaremos. Apercebemo-nos que nem todos acreditam. Enrugamos papéis até ao lixo. Absorvemos. Voltamos. E, após jazer em nós próprios, depois de aproveitar a bruma difusa da noite, erguemo-nos...
Repetimo-nos. Só nos repetimos quando nos escondemos. E escondemo-nos sempre. Acima de tudo, ébrios ou despertos, desejamos. Acima de tudo, encontrados ou inventados, continuamos. Acima de tudo, queremos concluir algo que não se conclui: a nossa persistência de existir. Aproveitamo-nos dela.
E, hoje aqui, não queremos realmente que tudo isso acabe.
Alguém que me lê e eu não vejo.
2004/05/14
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1 comentário:
Estas de Parabens...
O novo aspecto está lindissimo...
Quanto a certos outros comentários... há coisas para as quais fazia falta um botão de ban nos blogs. ;)
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