Alguém que me lê e eu não vejo.

2006/09/01


Aqui sentada, estou quieta e ainda assim procuro esse ruído incessante. Esse pedaço de vulgaridade que aqui se encerra, mas que teimo em não reconhecer por detrás da minha cortina hoje púrpura e não azul.

Sou diferente das montanhas sendo igual a elas, lá no alto só, no sopé abençoada. Verde nestas palavras, grama, esconderijo de vida.

Ao longe ainda ouço... Já se ouvem fiapos da tua voz. E entre duas palavras solta-se um rasgo de adeus.

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