Alguém que me lê e eu não vejo.

2008/07/10

Inspirei durante tanto tempo o aroma de um chá quente, feito de sonhos. Um vapor morno, respirado como um incenso e absorvido como um elixir. Uma nuvem branca, preenchida com as partículas revigorantes necessárias para ganhar energia a cada passo de um caminhar inconstante. Um chá encorpado, que dava vontade de olhar para o céu e percorrer o mundo de nuvem em nuvem. Mas hoje a vida entornou-me uma chávena do precioso líquido. No meu interior, um mesmo mantra repete-se agora em forma de interrogação: como poderei acreditar novamente?

3 comentários:

menina tóxica disse...

e que tal um cházinho reparador?

(por aqui: http://polvosabao.blogspot.com/2007/07/ou-como-espremer-as-tristezas-todas-e.html)

;)bjinho tóxico*

Ana disse...

que giro a mesma ideia, mas cm ingredientes diferentes e em anos diferentes :O

Obrigada pelo cházinho ;)
***

A.G. disse...

oh eu tinha deixado aqui uma mensagem mas parece que não ficou grvado, agora já não me lembro.
seria além disto mas o fundamental é que todas precisamos de alguma coisa (acho que já me estou a lembrar)...
Ter esperança é acreditar, é simplesmente ter fé!
É, num passo em frente a dar no escuro, sentir com todos dos sentidos, que é um passo que damos e que tudo correrá bem. Não percam a vossa esperança, quando alguns perdem a sua, a sua função é procurá-la.

(acho que era qualquer coisa assim, lol)

Jiños