Alguém que me lê e eu não vejo.

2013/08/12



Nesse dia em que as pessoas terão olhos cor de lua,
E em que, dada a beleza invulgar da lua,
O planeta irá empalidecer.
Não haverá mais razão para usar o som das palavras,
Para mergulhar na transmissão e racionalidade.
Ficarei apenas junto à espinha da noite,
Encostada ao edifício esmorecido,
Comtemplando a beleza invencível da incerteza,
Sem o impasse do meu corpo entorpecido.

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