Alguém que me lê e eu não vejo.

2004/12/02

De facto, as horas na faculdade, o estudar, um trabalho que me anda a dar que pensar... tudo isso, não me tem deixado muito tempo meu, muito do (que já era pouco) tempo que me sentava por aqui, nesta cadeira, e passeava-me por poemas e linhas soltas... com o tempo, o tempo parece fugir. Sim posso dar-me ao luxo de usar este tipo de frase, porque mais ningúém, senão eu disfruta verdadeiramente do que aqui está, quando o partilho sorrio.

O trabalho continua amartelar no meu pensamento... ao menos se eu pudesse acrescentar algo novo! Mas sem contacto com a ciência, apenas em contacto com páginas pesadas, nada consigo acrescentar, nem posso.

Apenas disperso entre palavras e ideias já concebidas. Resta-me pois divagar ao sabor daquilo que me fascina e também ao sabor daquilo que faz um reflexo pálido nos meus olhos. Metáforas que me são quase proíbidas e que por vezes parecem ganhar uma certa condescendência. Tenho de escrever como penso que penso sobre o facto de talvez ser bom anotar aquilo que penso. Talvez assim, não descubra muito sobre o mundo, ou sobre a ida e talvez nem dê qualquer tipo de sorriso a ninguém, mas descobrir-me-ei um pouco mais.

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