Alguém que me lê e eu não vejo.

2005/09/18

Quero um daqueles sonhos que ficam para sempre,
quero um desses sonhos que se pousa no granito dos bancos de jardim,
daqueles em que se podem estender até ao rio,
e ficar ali a olhá-lo,
como se fosse meu e ao mesmo tempo pertencesse à turbulência das águas.

Nem as mãos que abro como asas,
para pousar na superfície rugosa da minha existência,
chegam para sustentar esse sonho, que é a ausência destas lágrimas.
Nem esse voo liberto, nem esses sentimentos alados na minha boca,
São suficientes para te ter aqui comigo.

Onde é que o rio encontra o mar e os sonhos se misturam com os peixes?
Quero embarcar na corrente fluvial com odor a maresia e rasto de piscares de olhos feéricos, a escorrer de ilusão e conforto.

4 comentários:

Anónimo disse...

Thanks for this great post. I enjoyed reading.
I'd show you something really valuable- Insights on home loan calculator

Afonso disse...

Um sonho é uma pedra imóvel que só tu terás a força necessária para a mover e rolar pela encosta da fantasia.. embatendo na realidade deixa-nos por breves momentos sentir do que somos feitos. Sentir para além da carne é alimentares esses sonhos, nunca deixar de acreditar é respeita-los e amá-los... até crescerem por completo e aí voarem para fora de nós como um filho crescido e amadurecido...


Foi isto que senti, quando te li.. pode não ter nada haver com o que escreveste, mas acho que é sempre bom sentir o que poderás fazer para além de ti.. sentir e dar a sentir algo de novo e inesperado a alguém, com mil e uma palavras.
Gostei Muito..
Beijos **

Anónimo disse...

porque nunca mais escreveste no teu blog? Sinto a tua falta.

Anónimo disse...

se sentes falta do que ela escreve, vai masé namorar com ela..coitadinho dele que está com falta da jovem

Arquivo do blogue