Não demores o teu sentir nesse desgosto!
Passa tudo pelo corrimão abaixo da vida,
não percas esse tempo adjacente à tristeza,
urge voltares ao sorriso de vidro fosco!
Vem, à aldeia dos abraços transparentes
que só não vês porque te finges cego!
Não te damos o tempo que precisas para chorar,
porque lágrimas são más e as nossas mãos de cristal são boas.
Porque nós somos as horas e tu os minutos,
não fiques a limpar esse azul baço,
não precisas de levantar as rugas das tuas pálpebras.
Eu...
Mas eu... quero ser azul e ser baço! Só não o quero ser só.
2 comentários:
Já não vinha aqui há muito tempo...
mas o tempo, esse, não fez nada mais se não MUITO....
Muito.. bonito.... é a base do que escreves
;)
Oh obrigada!
Há muito tempo que me perguntava o que seria feito de ti! Gostei de te saber por aqui!
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