Está frio para não usar mangas.
Pela janela ousa o latejar dos veículos, dos seus motores com combustão inexorável.
E os violinos em surdina, gritam anunciando a sua derrota.
Um canhão dispara e resplandecem, banhos de sangue castanho em forma de cítara.
Os ouvidos cegam a boca de quem sente os tiros.
Tiros são limpos, distantes, poemas e filosofia.
Morte é música, pintura e romantismo.
Eu sou pólen infértil e sem destino.
Tudo a uma só imagem, a um só segundo, a uma só loucura.
Alguém que me lê e eu não vejo.
2007/09/17
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