Alguém que me lê e eu não vejo.

2007/09/06

Há momentos em que sinto tudo ao de leve, como se palavras, notas, fossem um sopro a tocar ao de leve na pele e a deixar um arrepio em tempo de calor. Uma sensação aprazível: uma pequena manta de tecido e brisa a envolver-me.

Não é isso que se passa quando ouça a Mercedes Sosa. Com ela é impossível sentir o morno do dia.

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